Diversão Popular e Espetáculo
Prof. Zeca Ligiéro
O curso examinará as principais formas de entretenimento popular brasileiro, das feiras aos circos, dos parques de diversões aos vendedores ambulantes. Este estudo inclui ainda o exame de brinquedos, folguedos e outras atividades narrativas/lúdicas praticadas por artistas individualmente ou por grupos, profissionalmente ou amadoristicamente. O curso pretende levantar as principais caraterísticas destas performances ditas populares e seus ambientes criativos, bem como seus elementos constitutivos, procurando, quando possível, definir os contextos culturais e as afiliações estéticas e filosóficas que determinam o estabelecimento de sua linguagem espetacular.
PROGRAMA
AULA 1 - INTRODUÇÃO: Definições e campo de estudo.
O trabalho de pesquisa dentro do curso, papers, seminários, etc.
AULA 2 - Abordagens: parte 1. Folclórica e Antropológica
Texto1: Pietro M. Bardi, "Mil brinquedos para a criança brasileira", Catalogo da exposição Mil Brinquedos para a Criança Brasileira, São Paulo, Centro de Lazer Sesc - Fabrica Pompeia, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand.
Texto2: Roger D. Abrahms, "The Language of Festivals: Celebrating the Economy", Celebration Sttudies in Festivity and Ritual, Editado por Victor Turner, Washington, D.C.: Smithsonian Institution Press, 1982, pp.160 a.177.
AULA 3 Abordagens: parte 2: Estudo da Performance e Etnocenologia
Texto3: Armindo Bião, Etnocenologia, uma introdução, Etnocenologia: textos selecionados, Anna Blume, PPGAG, 1998, pp.15 a 20.
Texto4: Chérif Khaznadar, "Contribuição para uma definição do conceito de etnocenologia". Etnocenologia: textos selecionados, Anna Blume, PPGAG, 1998, pp.55 a 59.
Texto5: Demian Reis, "A dramaturgia histórica da dança do Quilombo" Etnocenologia: textos selecionados, Anna Blume, PPGAG, 1998, pp.119 a 133.
Texto6: Brooks McNamara, ‘To the Reader", American Popular Entertainments: Jokes, Monologues, Bits, and Sketches, NY: Performing Arts Journal Publications, 1983, pp.10 a 24.
Texto7: __________ "Defining Popular Entertainment", não publicado.
Texto8: __________ "Popular Entertainment Issue, An Introduction" TDR, 61, 1974, pp 3 e 4.
Texto9: __________ "Scenography of Popular Entertainment", TDR, v.61, 1974, 16 a 24.
AULA 4 Celebrações e Tradições:
Texto10: Victor Turner, Introduction.
Texto11: Wa Thiong’o Ngugi, Decolonizing The Mind : the Politics of Language in African Literature. London: James Currey, Nairobi:EAEP, Portsmouth N.H.: Heinemann. 1986, pp.34 a 62.
Texto12: Okpewho, Isidore, African Oral Literature. Bloomington and Indianapolis: Indiana University Press, l992. ----
AULA 5 Festas Religiosas Espetaculares
Texto13: William H. Crocker, "Canela Inicitiaon Festivals: ‘Helping Hands’ through Life", Celebration Sttudies in Festivity and Ritual, Editado por Victor Turner, Washington, D.C.: Smithsonian Institution Press, 1982, pp.147 a 158.
AULA 6 Lazer, Esportes, Artes Marciais e Espetáculo
Texto14: Donna R. Braden, Leisure and Entertainment in America, Dearborn, Michigan: Henry Ford Museum&Greenfield Village, pp.62 a 123
Texto15: Gerhard Kubik, Angolan Traits in Black Music, Games and Dances in Brazil, Lisboa: Centro de Estudos de Antropologia Cultural, l979.
AULA 7 Mamulengo e outros bonecos populares
Texto16: Fernando Augusto Gonçalves Santos, Mamulengo: um povo em forma de bonecos, Rio de Janeiro: MEC/FUNARTE, 1979.
Texto17: Hermílio Borba Filho, Fisionomia e espírito do mamulengo. São Paulo: Cia Editora, 1966.
Texto18: ----------, Espetáculos populares do Nordeste. São Paulo: São Paulo Editora
Texto19: Altimar Pimentel, O mundo mágico de João Redondo, Ministério da Cultura/ Fundacen, 1988.
AULA 8 Vendedor ambulante, showman e o Teatro de Rua
Texto20: Cohen e Greenwod, The Buskers, pp.11 a 40 e 155 a 1999.
AULA 9 Cordel e Contadores de Histórias
AULA 10 Reus de Congo, Reisados e Congadas
Texto21: Oswald Barroso, Reis de Congo, Fortaleza: Museu da Imagem e do Som, 1996
AULA 11 Circo, Teatro de Revista e Parque de Diversões
Texto22: Brooks McNamara, "The Circus and the Theater", Theater Crafts, Vol. 6, n. 4 Setembro de 1972.
Texto23: Paulo Ricardo MERIZ. O espaço cênico no circo-teatro: caminhos para a cena contemporânea. Rio de Janeiro, 1999. Dissertação (Mestrado em Teatro). Centro de Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação, Uni-Rio, 1999.12.27
Texto24: Roberto Ruiz. Hoje tem espetáculo? As origens do circo no Brasil. Rio de Janeiro: Inacen, 1987.
Texto25: Maria Filomena Vilela Chiaradia, A Companhia de Revistas e Burletas do Teatro São José: a menina-dos-olhos de Paschoal Segreto. Rio de Janeiro, 1996. Dissertação (Mestrado em Teatro). Centro de Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação, Uni-Rio, 1997.
Texto26: Neyde. Veneziano, Não adianta chorar: teatro de revista brasileiro... Oba! Campinas: Unicamp, 1996.
AULA 12 Carnaval 1: a festa do indivíduo
CARNAVAL: FANTASIAS INDIVIDUAIS, BLOCOS, ESCOLAS DE SAMBA E AFOXES
AULA 13 Carnaval 2: a festa coletiva
AULA 14 Brinquedos eletrônicos, videogames e diversões interativas.
AULA 15 Conclusões