COORDENADORXS
Julieta Paredes Carvajal é uma Aymara urbana e é poetisa, cantora e compositora, autora e grafiteira. Ela é parte do Mujeres Creando Comunidad e, junto com a Asamblea de Feminismo Comunitario, criaram uma corrente de pensamento e ação chamado Feminismo Comunitário, que atualmente reúne outras mulheres por todo o continente.
Skawennati produz arte sobre a história, o futuro e a mudança. Seus projetos em novas mídias já foram amplamente apresentados em importantes exibições como Now? NOW!, na Bienal das Américas em Denver. Nascida no Território Hahnawake Mohawk, ela recebeu um bacharelado em Belas Artes da Concordia University. É codiretora de Aboriginal Territories in Cyberspace e do Initiative for Indigenous Futures.
Dylan Miner, artista, ativista e acadêmico wiisaakodewinini, é autor de Creating Aztlán: Chicano Art, Indigenous Sovereignty, and Lowriding Across Turtle Island. Seu projeto Anishinaabensag Biimskowebshkigewag (Crianças nativas andam de bicicleta) está à mostra na Suécia e Michif–Michin (o povo–a medicina) estará em Vancouver no verão de 2016.
Jeneen Frei Njootli é uma artista e acadêmica multidisciplinar e membro da Vuntut Gwitchin First Nation. Atualmente residente em Vancouver, no território não rendido da Costa Salish, está cursando um mestrado em Belas Artes na The University of British Columbia, com concentração na estética descolonial. Suas obras compõem as coleções permanentes do Governo Yukon, entre outros.
Rodrigo Hernández Gómez é um artista/ativista transdisciplinar nascido no vale de Anahuac, Tenochtitlán/Cidade do México, de família Nahua, vivendo no território não rendido de Coast Salish/Vancouver. Tem um mestrado em Belas Artes da York University e a sua obra inclui resistência e ressurgimento epistêmico visual e performático. Tem trabalhado com organizações culturais e grupos para criticar o multiculturalismo a partir de uma perspectiva indígena urbana migratória.
SALAS
18/7 – 20/7: H307 Tecnoaulas FEN
22/7: F13 FAU
DESCRIÇÃO
Começaremos com uma discussão, a fim de gerar um consenso sobre o trabalho coletivo a ser realizado, com base na proposta inicial. Haverá breves apresentações de trabalhos artísticos, ativistas e acadêmicos que tenham relação com o tema do grupo. Abordaremos os desafios de despatriarcalizar e descolonizar as imagens de nossos corpos, de nossos territórios e de nossas práticas vitais. Reservaremos algum tempo para que xs integrantes do grupo possam refletir sobre essa questão e então reunir-se para trocar ideias para a performance final. Haverá um ensaio, seguido da performance final, que visa encorporar as discussões e intercâmbios ocorridos entre xs participantes do grupo.