COORDENADORXS
César Barros é professor adjunto no Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas e no programa de Estudos Latino-Americanos e Caribenhos na SUNY, New Paltz. Atualmente, sua pesquisa está voltada para a economia política da imagem. Seu mais recente trabalho foi publicado na Revista de Crítica Literaria Latinoamericana e na Revista Hispánica Moderna, entre outros. É autor do livro Escenas y obscenas del consumo.
Ángeles Donoso Macaya é professora adjunta no Departamento de Línguas Modernas no Borough of Manhattan Community College/The City University of New York. Suas áreas de pesquisa incluem história/teoria da fotografia latino-americana e teorias do cinema documental. É coeditora do livro Latina/os on the East Coast. A Critical Reader e atualmente está concluindo o livro Depth of Field: Photography between the Artwork and the Document.
Kaitlin M. Murphy é professora adjunta de Estudos Culturais Latino-Americanos no Departamento de Espanhol e Português da University of Arizona. Ela concluiu o seu doutorado em Estudos da Performance e tem um mestrado em Cultura Visual da New York University. Sua pesquisa enfoca a cultura visual, a performance, o espaço e os direitos humanos e ativismo. Seu trabalho já foi publicado em Human Rights Review e emisférica, entre outros.
Alejandra Prieto reside e trabalha em Santiago, Chile. Formou-se em Artes pela Universidad Católica de Chile e fez um mestrado em Artes Visuais na Universidad de Chile. Já participou de várias mostras internacionais, como a XI Bienal de la Habana, Cuba: Prácticas artísticas y imaginarios sociales; a Mostra Projetáveis, e integrante da VII Bienal do Mercosul, Brasil. Também já participou de mostras coletivas em galerias de diversos países, como Junkies Promises, Proyecto LARA e Contaminaciones Urbanas.
SALAS
18/7 – 20/7: H304, Tecnoaulas FEN
22/7: E15 FAU
DESCRIÇÃO
Há uma tendência a identificar os aparatos (ideológicos e repressivos) do Estado e do mercado como lugares de repetição e reprodução contínua. Em contraste, as práticas políticas e artísticas figuram como lugares de diferença, uma vez que afirmariam uma existência não anteriormente considerada como tal no espaço do visível ou do pensável, transformando assim esse espaço. No entanto, para estabelecer essa(s) diferença(s), as práticas políticas e artísticas recorrem constantemente à repetição: “insistem” mediante atos, gestos, discursos, sons, imagens. Pensemos, por exemplo, no uso dos retratos ampliados de desaparecidxs no espaço público, prática que já teve sucessivas iterações nas Américas nos últimos 40 anos.
Pretendemos convocar a participar deste grupo de trabalho artistas, ativistas e acadêmicxs interessadxs em discutir e pensar sobre as práticas políticas, teóricas e artísticas em relação às seguintes perguntas: Como é que a repetição de um gesto, um discurso ou uma imagem pode mobilizar sua posição dentro de estruturas de sentido? Qual é o status da memória e/ou do arquivo em relação à repetição e à diferença? Como é que a cultura hegemônica reproduz espaços e absorve diferenças? Como é que a dicotomia centro/periferia é determinada pela dialética repetição/diferença? Qual a relação entre a reprodutibilidade inerente à cultura visual e a singularidade de intervenções particulares? Qual é a relação entre legibilidade, visibilidade e repetição? Como é que espectros e ruínas são implicadas ou potencializadas pela reprodução e pela repetição?