Impulsionada por uma inabalável busca da emancipação criativa, do bem estar cultural e da justiça social, Ebony Noelle Golden, nascida em Houston, Texas e atualmente domiciliada no Bronx, trabalha como principal estrategista de engajamento no Betty’s Daughter Arts Collaborative e como diretora artística do Body Ecology Womanist Performance Project. Como estrategista, Golden faz consultas, cria trabalhos coletivos, planeja, implementa e avalia projetos movidos pelo impacto e iniciativas que promovem a transformação social. Como artista-acadêmica, Golden encena rituais de local específico e produções de arte ao vivo que exploram a fundo as complexidades da Liberdade no tempo do agora. Em 2016, ela desenvolveu um seminário, atuou como palestrante de Arte Performática de Mulheristas e Feministas Negras na The New School e co-editou a antologia de um texto experimental mulherista publicado pelo Obsidian Journal of Literature and Arts.
Em 2017, Golden será artista em residência no Instituto Hemisférico de Performance e Política e ativista em residência na University of Oklahoma. Durante esse período, Golden desenvolverá uma obra entitulada 125 e Liberdade, uma instalação de arte performática de dez rituais coreopoéticos ao longo da Rua 125, entre os rios Hudson e Harlem, explorando o lar, a migração, o deslocamento e a erradicação do espaço negro, devido à gentrificação. Além disto, Golden será curadora de um painel de performance explorando a emancipação criativa, uma das tecnologias estéticas centrais que guiam o seu projeto atual.
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Poeta Migrante Queer, Organizadora Cultural e Ativista do Harlem oriunda do Equador, Sonia Guiñansaca participou do VONA/Voices e já se apresentou no El Museo Del Barrio, The Nuyorican Poets Cafe, NY Poetry Festival, Galeria de La Raza e apareceu na NBC, PBS, Latina Magazine, Pen American e Poetry Foundation, dentre outros. Guiñansaca já apresentou palestras, oficinas e paineis em universidades por todo o país. Foi nomeada como 1 dxs 10 Poetas Latinxs Promissorxs Que Você Precisa Conhecer pela Remezcla e também como umx dxs 13 Queers mais Badaladxs na Internet pela Teen Vogue. Recentemente, ela foi selecionada como Artista em Residência de 2017 no Instituto Hemisférico de Performance e Política da NYU. Guiñansaca tem emergido como líder nacional nas comunidades artísticas e políticas de migrantes/não documentados. Em 2007, Guiñansaca revelou-se publicamente como uma imigrante não documentada. Desde então, foi co-fundadora e ajudou a construir algumas das maiores organizações não documentadas no país, coordenando e participando de inovadoras ações de desobediência civil no movimento pelos direitos dos imigrantes. Ela também fundou alguns dos primeiros projetos criativos de arte por e para escritores/artistas não documentados. Atualmente, ela está trabalhando no manuscrito de um livro de poesia sobre a migração, o queer e a sua mudança de status imigratório de não documentado para documentado. Ela é gerente de operações do Knowledge Lab e coordenadora do projeto UndocuWriting, da CultureStrike.
Durante a residência no Hemi, Guiñansaca seguirá criando arte e escrevendo sobre a experiência de ser migrante. O seu novo manuscrito enfoca o lar, o sentimento de pertença, a família e o trauma. A artista aprofundará a sua exploração destes temas mediante uma série de leituras com jovens da comunidade QTPOC. Também atuará como curadora de eventos voltados para a criação e o diálogo entre artistas migrantes não documentadxs.
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