Beatrice Glow é uma artista interdisciplinar de origem taiwanesa-americana que já realizou projetos em Nova Iorque, na Argentina, no Peru, na Colômbia e no Chile. Como uma arqueóloga interpretativa, ela atravessa fronteiras, gerações e até períodos geológicos para explorar a ascendência e a migração. Após obter o seu bacharelado em Belas Artes pelo programa Studio Art da New York University, ela recebeu uma bolsa da Fulbright dos E.U.A. para estudar a arte performática no Peru (2008-2009). Lá ela embarcou numa viagem etmológica pela arte popular, por meio de uma reconstituição dos marcos migratórios da Diáspora Asiática no Peru, rumo à história por trás das inúmeras formas de se empregar a palavra “chino”. Ao longo do caminho, ela gravou uma história oral e documentou o processo através de vídeo, fotografia, desenhos e e manuscritos, o que foi posteriormente apresentado como um Museu Migratório e uma publicação trilíngue, “Taparaco Myth”, escrito em inglês, chinês e espanhol. Esse projeto foi exibido na Universidad Nacional de San Marcos (PE), na Universidad Católica de Peru, Centro Cultural El Eje (CO), no Museo de Bellas Artes de la Universidad Nacional (CO) e no Enlace Arte Contemporáneo (PE). Ao mesmo tempo, ela também atuou na Chilean Performance Biennial DEFORMES 2008 e foi uma artista-residente na Fundación Telefónica mediaLAB (Lima) para a pós-produção de vídeo. Retornando à cidade de Nova Iorque em 2010, ela foi contratada pelo Obsessions Collective de John Zorne, onde apresentou “Fresh Ruins ” (2011), uma instalação-performance no Action Actual do El Museo del Barrio. Ela está atualmente desenvolvendo projetos de conservação cultural relacionados a culturas austronesianas e também pré-colombinas.