FOMMA (Fortaleza de la Mujer Maya) é um grupo coletivo de mulheres Mayas que usa o teatro como instrumento para a educação e construção comunitária. São performers, dramaturgas e professoras que viajam com seu trabalho para suas comunidades e para o exterior, apresentando peças cujo enfoque é os direitos das mulheres e dos indígenas, alfabetização, sobrevivência cultural, ecologia, saúde e educação nas línguas indígenas Tzeltal e Tzotzil. Em 1994, a atriz Maya Petrona de la Cruz (de Zinacantán, Chiapas) e Isabel Juárez Espinosa (de Aguacatenango, Chiapas) fundaram o grupo FOMMA para apoiar as mulheres e crianças Mayas. Usando os instrumentos de teatro e teatro de bonecos, abriram um espaço para darem empoderamento às mulheres e à sua cultura, pois são elas que representam as experiências frequentemente traumáticas que vivem e viveram e que imaginam suas realidades alternativas. Isabel e Petrona explicam que o coletivo tem tentado atender às necessidades dessas mulheres que deixaram suas vilas em regiões montanhosas em busca de trabalho ao combinar oficinas de alfabetização em Espanhol e nas línguas Mayas Tzotzil and Tzeltal, com cursos de treinamento em produção de pães e corte e costura e, ao mesmo tempo, oferecendo cuidados infantis a fim de que essas mulheres possam frequentar as aulas.
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