Foto: Marlène Ramírez-Cancio

Julio Pantoja (Argentina) é um fotodocumentalista, jornalista, docente e ativista.

Nasceu em Jujuy em 1961 e vive em Tucumán desde 1973, onde tem produzido uma obra que enfoca temas sociais vinculados à memória histórica, à identidade e à defesa dos direitos humanos e ambientais. Arquiteto e técnico fotográfico por formação, Julio é professor no curso de Ciências da Comunicação da Universidad Nacional de Tucumán e pesquisador das universidades nacionais de Tucumán e de Rosario. É membro do Conselho do Instituto Hemisférico de Performance e Política da New York University e fez parte do Conselho Editorial da revista Atlântica do Instituto de Cultura Ibero-americana de Portimão, Portugal.

Julio Pantoja é presidente da Fundación Infoto e também criador e editor da Agencia Infoto. É diretor da Bienal Argentina de Fotografia Documental e já palestrou em eventos acadêmicos e de fotografia na Argentina, Peru, México, Equador, Colômbia, El Salvador, Nicarágua, Brasil, Espanha, França, Portugal, Canadá e Estados Unidos.

Sua obra autoral integra coleções públicas e privadas, como as do Museo Nacional de Bellas Artes (Argentina), Casa Nacional del Bicentenario (Argentina), Casa de las Américas (Cuba), Art Program of the World Bank (Estados Unidos) e J. Paul Getty Museum (Estados Unidos), dentre outras.

É autor, juntamente com Marcelo Brodsky, do livro Body Politics, políticas del cuerpo en la fotografía latinoamericana (La Marca Editora, 2009) e de Julio Pantoja, Acción Fotográfica 1985-2015 (Ed. Fundación Infoto, 2015). Suas análises e obras fotográficas estão inseridas em importantes livros, como The Archive and the Repertoire (Diana Taylor, Nova Iorque, 2003), Fotografía en la Argentina 1840-2010 (Fundación Arte x Arte, 2010), Las grandes fotografías del periodismo argentino (Ed. Clarín, 2010), Charlas con Fotógrafos Latinoamericanos (Jorge Piccini, Ediciones Bex, 2015), dentre outros. Pantoja tem publicado, há mais de vinte anos, nas principais mídias gráficas da Argentina e do exterior.

Sua obra faz parte de projetos e publicações da New York University, San Diego State University, University of California at Berkeley, Harvard University, Universidad Nacional de Rosario e Universidad Nacional de Tucumán. Em 2011, recebeu uma bolsa de estudos do Programa de Residências Artísticas da Secretaria de Cultura da Presidência da Nação e o FONCA–CONACULTA do México, para desenvolver o ensaio “Mulher, milho e resistência”. Em 2013 e 2015, fez parte do grupo de fotógrafos e fotógrafas internacionais que participam do programa Fotógrafos Enfocando Pequim, que realizam uma grande reportagem fotográfica sobre a cidade de Pequim, China. Suas fotografias foram expostas em galerias da Argentina, Chile, Venezuela, Colômbia, Brasil, México, Equador, Paraguai, Argélia, Egito, Líbano, Espanha, França, Portugal, Estados Unidos, Canadá, Holanda, Alemanha, Suíça e África do Sul.

Foto: La Tercera

Diamela Eltit é chilena, escritora e acadêmica. Estudou na Universidad Católica de Chile e fez cursos de pós-graduação na Universidad de Chile. Há mais de trinta anos é professora, conferencista e participante de seminários e congressos em universidades chilenas, latino-americanas, europeias e americanas. Iniciou sua carreira docente como professora titular na Universidad Tecnológica Metropolitana, em Santiago do Chile. Desde 2008, é Professora Global Distinguida na New York University e em 2014-2015 foi convidada a ocupar a Cátedra Simón Bolívar na Cambridge University, Reino Unido.

Eltit publicou seu primeiro romance, Lumpérica , em 1983 e continuou publicando no Chile, Argentina, Venezuela, Peru, México e Espanha. Sua obra já foi traduzida para o inglês, francês, italiano, finlandês e grego. Sua prática ensaística e de opinião cultural, literária e política foi reunida em três livros. Em 2010, recebeu o prêmio José Donoso de Literatura Latino-americana. Os textos de Eltit têm sido objeto de numerosos estudos, livros, ensaios, encontros e seminários. Seu arquivo foi adquirido pela biblioteca da Princeton University, nos Estados Unidos.

Em 1979, Diamela Eltit foi uma das fundadoras do Colectivo de Acciones de Arte (CADA), que nasceu como uma expressão da luta cultural contra a ditadura de Pinochet e cujo arquivo foi doado ao  Museo de la Memoria y los Derechos Humanos de Chile.

Gonzalo Rabanal é um artista visual e performático. Foi membro do coletivo Ángeles Negros, que criava arte-ação e performances em espaços urbanos. Atualmente, está coletando testimônios autobiográficos para uma performance em que seu pai é uma fonte de ação e memória. Outras obras incluem El cría cuervos, Mal decir la letra e El cuerpo indecible.

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Local: Sala Muller, Universidad ARCIS
Libertad nº 53
Contato: Mario Soro, Vice-Reitor de Extensão, Comunicações e Publicações, U. ARCIS, diagramasoro@yahoo.es

Datas: 17 a 31 de julho

Uma exposição do arquivo fotográfico das Bienais de Performance DEFORMES, com o objetivo de promover e difundir as propostas que levaram a este encontro no Chile.

Nomes dos artistas: Silvio De Gracia (Argentina); Alejandra Dorado (Bolívia); Ana Teixeira (Brasil); Juan Pablo Ordoñez (Equador); Paulina Ellahueñe (Chile); Herner Fischer (Alemanha); Gisella Ochuli (Suíça); Irene Loughlin (Canadá); Nao Bustamante (EUA); Gustavo Solar (Chile); Lee Wen (Singapura) e Iroko Kikuche (Japão).

HDA (História da Arte)

Sebastián Gherrë

Local: Galería AFA
Calle Phillips 16, A-2do piso, Plaza de Armas
Quartas, das 15h às 19h | quintas e sextas, das 11h às 19h | sábados, das 11h às 14h30

Datas: 14 de julho, às 19h30; 15 de julho a 17 de setembro de 2016

História da arte é a história de um olho, esculpindo tempos e resistências. É a primeira mostra do artista Sebastián Gherrë, dedicado a retratar a vida sexual de jovens homossexuais como uma antropologia viva do desejo. A partir de lugares íntimos, Gherrë registra experiências onde a sexualidade mostra-se de maneira ingovernável e perversa. A exposição consta de 56 fotografias análogas de diversos tamanhos e um vídeo.

Sebastián Gherrë, nascido em 1990, é autodidata, dedicado desde os 16 anos à fotografia. Além da fotografia, tem desenvolvido vídeos das performances que realiza em suas sessões de fotos.

Juan Domingo Dávila é considerado um dos artistas chilenos mais reconhecidos no mundo da arte internacional. Sua obra pode ser encontrada nas principais instituições de arte dos EUA, Europa e Austrália, como o Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque e a Galeria Nacional da Austrália, em Canberra. Como pintor, fez parte da emblemática Escena de Avanzada e, desde então, continua a perturbar e borrar as fronteiras entre estilos artísticos. Suas pinturas muitas vezes apresentam figuras icônicas, referências à Pop Art e aos quadrinhos, com uma visão crítica e corrosiva frente ao convencional.

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Juan Dávila: Imagem Residual

Local: Galería Principal / Centro Cultural Matucana 100
Endereço: Av. Matucana N° 100 Estación Central, Santiago, Chile | Telefone: (56-2) 296 492 40
Terça a domingo, das 10h às 18h45

Datas:  12 de julho a 16 de outubro

A exposição Juan Dávila: Imagem Residual apresenta cinquenta obras que o artista australiano-chileno Juan Dávila fez entre 2000 e 2016. A mostra conta com uma ampla seleção de obras de distintos temas e linguagens – tais como vídeos, pinturas panorâmicas, aquarelas, acrílicos sobre papel e pôsteres – incluindo também sua nova linha de pesquisa sobre paisagens, a figura feminina e o gozo.

Carlos Francisco Leppe Arroyo (1952–2015) foi um artista visual e performático. Estudou Arte com especialização em Pintura na Universidad de Chile. Nos anos 70 e 80, ajudou a configurar a chamada Escena de Avanzada (Cena Avançada). Foi ganhador do prêmio Altazor de las Artes Nacionales (2002 e 2005) e trabalhou como diretor e produtor artístico na Televisión Nacional de Chile. Suas obras podem ser encontradas em coleções públicas e privadas ao redor do mundo.

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Homenagem a Carlos Leppe

Local: D21 Proyectos de Arte
Endereço: Nueva de Lyon 19, apt. 2 | Telefone: (56-2) 23356301
Segunda a sexta, das 11h às 19h | sábado, das 11h às 15h

Datas: 19 a 28 de julho

A mostra consiste na exibição do vídeo-performance Las antatrices, além de registros de diferentes performances já realizadas, incluindo Ação da Estrela.

Francisco Copello (1938–2006) desenvolveu principalmente sua carreira artística na Itália e nos Estados Unidos, onde viveu alternadamente por 30 anos; retornou ao Chile apenas uma década antes de falecer. Seu trabalho é caracterizado pela linguagem corporal que se estende por toda a sua produção artística em várias linguagens: colagem, fotografia, mídia impressa, performance, mímica e pintura. O conceito que guiou e roteirizou seu trabalho foi sua própria vida.

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Retrospectiva fotográfica Francisco Copello

Local: Galería Die Ecke
Av. José Manuel Infante 1208, Providencia, Santiago, Chile | Telefone: + (56-2) 22690401
Terça a sexta, das 15h às 19h | sábado, das 11h às 14h

Datas: 19 a 23 de julho. Abertura na terça-feira, 19 de julho, às 19h30

Uma exposição em homenagem ao artista chileno Francisco Copello, a fim de fazer seu legado póstumo conhecido. A exposição fotográfica foi organizada por Gonzalo Rabanal.